Silêncio de ninar numa sala lotada todos de olhos bem abertos assim transcorreu a primeira polêmica do festival. Quando o filme termina a sala se transforma numa feira livre de opiniões gostei, não gostei, já vi melhores, não entendi o final. Daria um filme! Para entender basta nos reportarmos à infância, juntarmos doses de malícia dos anos, várias pitadas de psicanálise e bum! Genial! Filme de beleza ímpar e sujeira par. A bela atriz, quando Bela, parece de porcelana, é única e ninguém a possui, as imagens são limpas e elegantes. Os elegantes senhores não são príncipes encantados e chegam na reta final desencantados da vida. A bela atriz, quando Lucy, não é um templo, as imagens caem na real, ela está viva e a curiosidade é despertada. É onde haverá seu confronto com a morte. Excelente atriz e majestosa diretora.
Lucy (Emily Browning) é uma jovem universitária que vive precisando de dinheiro. Para isso, divide o apartamento com outras duas pessoas e possui uma série de pequenos empregos. Através de um anúncio de jornal, entra em contato com uma inusitada agência, que a contrata para prestar um trabalho estranho chamado beleza adormecida. Ela adormece. Ela acorda. É como se nada tivesse acontecido...
Ficha Técnica Direção: Julia Leigh
Roteiro: Julia Leigh Elenco: Emily Browning, Rachael Blake, Ewen Leslie, Peter Carroll, Chris Haywood, Hugh Keays-Byrne, Bridgette Barrett, Hannah Bella Bowden, Les Chantery, Benita Collings Fotografia: Geoffrey Simpson Trilha Sonora: Ben Frost Produção: Jessica Brentnall Distribuidora: Vinny Filmes Duração: 102 minutos País: EUA Ano: 2011